Faz hoje 5 anos que eu e as gatas apanhamos o voo BA501 de Lisboa para Heathrow. Como as coisas mudaram, eu mudei, mudo a toda hora que até cansa. E aprendi e vi tanta coisa, fiz tanto em 5 anos. E é o que me faz dizer que a mudança valeu a pena. Durante estes 5 anos tive a oportunidade de me conhecer melhor, aprendi a adaptar-me, sei o que é trabalhar numa empresa mundial com mais de 10.000 empregados, visitei 11 países novos e aprendi o verdadeiro significado da palavra saudade.
Sei que se tivesse continuado em Portugal não tinha feito muitas das coisas que fiz, talvez tivesse tido outras experiências... mais contidas financeiramente de certeza. Mas tenho de ser sincera, neste momento não sei se recomende alguém a vir para cá, este evento que é o Brexit torna as coisas diferentes, quem segue este blog sabe que nunca tivemos problemas com o país, sempre nos adaptamos bem, o trabalho é bom, o dinheiro também, e sempre fizemos a nossa vida normalmente, mas quer se queira quer não esta nuvem de incerteza que neste momento se vive torna as coisas um pouco mais emocionais e pessoais - lembro-me por exemplo uma das coisas que discutimos ainda em Portugal sobre o pros e contras dos países da nossa lista de possibilidades de emigração era a liberdade de movimento.
Politiquices a parte, a melhor parte desta experiência é sem dúvida a pessoa com quem a partilho, o meu barbudo MP. Apesar de ainda a pouco ter tido vontade de lhe atirar o telecomando a cabeça, a minha força vem dele, do sorriso dele ao fim de cada dia que faz tudo ficar bem.
Continue reading 5 anos fora de casa
Sei que se tivesse continuado em Portugal não tinha feito muitas das coisas que fiz, talvez tivesse tido outras experiências... mais contidas financeiramente de certeza. Mas tenho de ser sincera, neste momento não sei se recomende alguém a vir para cá, este evento que é o Brexit torna as coisas diferentes, quem segue este blog sabe que nunca tivemos problemas com o país, sempre nos adaptamos bem, o trabalho é bom, o dinheiro também, e sempre fizemos a nossa vida normalmente, mas quer se queira quer não esta nuvem de incerteza que neste momento se vive torna as coisas um pouco mais emocionais e pessoais - lembro-me por exemplo uma das coisas que discutimos ainda em Portugal sobre o pros e contras dos países da nossa lista de possibilidades de emigração era a liberdade de movimento.
Politiquices a parte, a melhor parte desta experiência é sem dúvida a pessoa com quem a partilho, o meu barbudo MP. Apesar de ainda a pouco ter tido vontade de lhe atirar o telecomando a cabeça, a minha força vem dele, do sorriso dele ao fim de cada dia que faz tudo ficar bem.
